terça-feira, 20 de maio de 2008

FICHAMENTO


O que é tabagismo?
O termo tabagismo significa abuso do tabaco, como nos ensina Aurélio Buarque de Holanda. O tabaco é uma erva da família das solanáceas (Nicotiana tabacum), que possui nicotina e cujas folhas, quando dessecadas, constituem o fumo ou tabaco. Dele, as pessoas fazem uso de diversas maneiras: inalado (cigarro, cachimbo, charuto, cigarro de palha), aspirado (rapé) ou mascado (fumo-de-rolo).
Embora os produtos derivados do tabaco sejam consumidos há muitos séculos, somente no século XX observou-se acentuado aumento de seu consumo. Por volta de 1918, por exemplo, o consumo de cigarros já havia suplantado qualquer outra forma de utilização do tabaco, provavelmente por influência da Primeira Grande Guerra. Nos EUA, em 1990, foi estimado o consumo de 2.800 cigarros/ano por adulto.
Hoje, o cigarro é a forma mais importante de utilização do tabaco, tornado-se um sério problema de saúde pública tanto no Brasil como no mundo.

O que se esconde na fumaça do cigarro?
O cigarro contém uma mistura de cerca de 4.700 substâncias tóxicas. Parte delas é gasosa – incluindo o monóxido de carbono, e algumas são partículas, como o alcatrão, a nicotina e a água.
O alcatrão, além dos radioativos urânio, polônio 210 e carbono 14, concentra 43 substâncias comprovadamente carcinogênicas, ou seja, que provocam o câncer, já que alteram o núcleo das células. A fumaça do cigarro contém toxinas que produzem irritação nos olhos, nariz e garganta, bem como diminuem a mobilidade dos cílios pulmonares, ocasionando alergia respiratória em fumantes e não-fumantes. Estes cílios, semelhantes a cabelos muito finos, são projeções da mucosa que ajudam a remover sujeiras e outros detritos do pulmão. Quando têm seus movimentos paralisados pela exposição à fumaça do cigarro, as secreções acumulam-se, contribuindo para a tosse ou pigarro típico do fumante e para o surgimento de infecções respiratórias, freqüentes em quem tem contato com a fumaça.
A fumaça do cigarro é também constituída por monóxido de carbono (CO), cuja concentração no sangue circulante de quem fuma aumenta rapidamente pela manhã, continua a subir durante o dia e decresce à noite.
Aproximadamente, 3 a 6% da fumaça do cigarro são compostos por monóxido de carbono. Quando inalado, o monóxido de carbono atinge os pulmões e dali segue para o sangue, reduzindo sua capacidade de carregar oxigênio. Em conseqüência, as células deixam de respirar e produzir energia, o que faz com que o fumante tenha o fôlego prejudicado e fique exposto ao risco de doenças cardiovasculares e respiratórias. Além de venenoso em altas concentrações, o CO está implicado em muitas doenças associadas ao fumo, inclusive nos efeitos danosos sobre o desenvolvimento do feto das grávidas tabagistas.
A nicotina, outra das substâncias encontradas no cigarro, diminui a capacidade de circulação sangüínea, aumenta a deposição de gordura nas paredes dos vasos e sobrecarrega o coração, podendo levar ao infarto do miocárdio e ao câncer, mas seu papel mais importante é reforçar e potencializar a vontade de fumar. Ela atua da mesma forma que a cocaína, o álcool e a morfina, causando dependência e obrigando o fumante a usar continuamente o cigarro. Em altas concentrações, é também venenosa.

Por que as pessoas fumam?
As pessoas começam a fumar principalmente por hábito cultural e influência da publicidade do cigarro nos meios de comunicação de massa. Pais, professores, ídolos e amigos também exercem grande influência. A publicidade alia as demandas sociais e as fantasias dos diferentes grupos – adolescentes, mulheres, faixas economicamente mais pobres – ao uso do cigarro, fazendo-os crer que, ao fumar, seus desejos e expectativas sociais serão realizados, aumentando, assim, o consumo do tabaco entre as pessoas mais facilmente influenciáveis. A publicidade direta é feita por anúncios atraentes e extremamente bem produzidos; já a indireta apela aos ídolos e pessoas famosas, tomadas com modelos de comportamento em geral.
Entretanto, faz-se necessário considerar os efeitos excitantes e antidepressivos do cigarro. Certamente, este não seria um hábito tão arraigado se também não tivesse um aspecto "positivo" para o fumante, ao menos aparentemente. Porém, deve-se ponderar que há muitos outros modos de obtenção dos mesmo efeitos sem as seqüelas indesejáveis que o tabagismo necessariamente acarreta.

A quem interessa o tabagismo?
Noventa por cento dos fumantes iniciaram o consumo de tabaco antes dos 21 anos de idade, fase em que o indivíduo ainda está construindo sua personalidade. O número constante ou mesmo crescente de adesões ao tabagismo contribui para que a indústria do cigarro seja altamente lucrativa, investindo constantemente em publicidade, a fim de atrair mais e mais pessoas. Fumantes morrem em decorrência das doenças relacionadas ao tabaco; outros, alertados sobre os malefícios do fumo, conseguem abandonar o vício. No entanto, do ponto de vista da indústria, esses consumidores têm que ser constantemente substituídos por novos, o que estimula o constante investimento publicitário. Desta forma, configura-se um ciclo onde o aumento do consumo traz lucros tanto à indústria como às empresas de publicidade.
Pesquisas evidenciam as perdas econômicas causadas pelo cigarro em fumantes e não-fumantes, tais como:
· faltas ao trabalho;
· queda de produtividade;
· aposentadorias precoces;
· mortes prematuras;
· custos com a manutenção de imóveis, aparelhagens, móveis, tapetes, cortinas, etc. danificados;
· incêndios rurais e urbanos;
· acidentes de trabalho;
· acidentes de trânsito.
Ressalte-se que a totalidade dos gastos sociais decorrentes do tabagismo supera em muito a arrecadação de impostos que ele proporciona: o câncer, segunda causa de morte por doença no país, é responsável por grandes gastos com tratamentos e internações hospitalares, uma vez que 90% dos cânceres de pulmão e 30% de todos os outros tipos de câncer são devidos ao tabagismo. As doenças cardiovasculares, primeira causa de morte no país, bem como a bronquite crônica e o enfisema, estão diretamente relacionadas ao uso de tabaco e geram importantes gastos na área da saúde. Apenas estes dois exemplos nos dão a dimensão das perdas econômicas geradas pelo tabagismo, aliados à queda na qualidade de vida do trabalhador. Paralelamente, ainda existem os gastos economicamente não mensuráveis, como a dor, o sofrimento pessoal e familiar dos vitimados - nem sempre considerados.

Os não-fumantes acabam fumando
Os fumantes não são os únicos expostos aos males do cigarro. Também os não-fumantes são atingidos, já que passam a ser fumantes passivos. Onde quer que alguém esteja fumando, são encontradas partículas da fumaça do cigarro, principalmente em locais fechados, residenciais ou públicos. Rapidamente, as concentrações das substâncias tóxicas da fumaça excedem os níveis considerados padrões para a qualidade do ar ambiente.
O cigarro é considerado pela Organização Mundial da Saúde – OMS – como o maior agente de poluição doméstica e ambiental, tendo em vista que as pessoas passam 80% de seu tempo diário em locais fechados, tais como os de trabalho, residência e lazer.
Atualmente, por todo o mundo, cada vez mais as autoridades governamentais têm estabelecido regulamentos e leis de proteção aos não-fumantes; além disso, há crescente aumento da conscientização dos indivíduos sobre a qualidade do ar que respiram, não só em casa, como nos ambientes de trabalho e locais públicos. Também no Brasil, progressivamente, surgem leis em nível estadual e municipal preservando os direitos dos não-fumantes, o que mostra avanço na conscientização das autoridades no que tange à poluição tabágica ambiental.
A qualidade do ar que respiramos é fundamental para nossa saúde, bem como para o bom desempenho de nossas funções cotidianas. A permanência em um ambiente poluído com nicotina faz com que absorvamos substâncias em concentrações semelhantes às de quem fuma. Tal comprovação é realizada através da medição da cotitina, principal produto da decomposição da nicotina - substância que pode ser encontrada no sangue e na urina dos não-fumantes que moram, convivem ou trabalham com fumantes.

Resultado de pesquisa no PUBMED

Smoking in Latin America: a major public health problem.
da Costa e Silva VL, Koifman S.
Coordenação Nacional de Controle de Tabagismo e Prevenção Primária de Câncer do Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde. Rua dos Inválidos 212, 2 andar, Rio de Janeiro, RJ 20031-020, Brasil. costaesilva@inca.org.br
Smoking has become a major public health problem in Latin America, and its scope varies from country to country. Despite difficulty in obtaining methodologically consistent data for the region, we analyzed the results from prevalence surveys in 14 Latin American countries. We observed that smoking prevalence among men varied from 24.1% (Paraguay) to 66.3% (Dominican Republic) and among women from 5.5% (Paraguay) to 26,6% (Uruguay). By applying point prevalence data to the stage model of the tobacco epidemic in developed countries, we concluded that the Latin American countries are in stage 2, i.e., with a clearly rising prevalence among men, a prevalence for women that is beginning to increase, and mortality attributable to smoking among men still not reflecting peak prevalence. None of the countries analyzed appeared to have reached stage 3, in which one observes a downward trend in prevalence of smoking among men and peak prevalence among women, with broad impact on tobacco-related mortality. The only exception appears to be Paraguay, which is still emerging from stage 1, i.e., with low prevalence rates among men, too. Nevertheless, high lung cancer mortality rates in Uruguay and Argentina are comparable to those of the developed countries.
PMID: 9819468 [PubMed - indexed for MEDLINE]

DESCRITORES NO PUBMED

Da Costa e Silva VL, Koifman S.

Smoking in Latin America: a major public health problem.
Cad Saude Publica. 1998;14 Suppl 3:99-108.
PMID: 9819468 [PubMed - indexed for MEDLINE]

PESQUISA FEITA NO COCHRANE

Antidepressivos para parar de fumar
Hughes JR, Stead LF, Lancaster T
Esta revisão deve ser citada como: Hughes JR, Stead LF, Lancaster T. Antidepressivos para parar de fumar (Cochrane Review). In: Resumos de Revis�es Sistem�ticas em Portugu�s, Issue 4, 2007. Oxford: Update Software.

Resumo
Objetivos
Avaliar o efeito dos antidepressivos (bupropiona, doxepina, fluoxetina, imipramina, moclobemida, nortriptilina, paroxetina, selegilina, sertralina, triptofano, venlafaxina, etc) para ajudar a parar de fumar a longo prazo.
Antecedentes
Há pelo menos duas razões para se acreditar que os antidepressivos podem ajudar as pessoas a parar de fumar. A depressão pode ser um sintoma da retirada da nicotina, e parar de fumar às vezes desencadeia a depressão. Em alguns indivíduos, a nicotina pode ter algum efeito antidepressivo que mantém o tabagismo. Esse efeito pode ser substituído pelo dos antidepressivos.
Estratégia de pesquisa
The Cochrane Tobacco Addiction Group Trials Register (inclui ensaios clínicos indexados na MEDLINE, EMBASE, SciSearch e PsycINFO) e outras revisões e resumos de encontros. Data da busca: dezembro/2002.
Critério de seleção
Ensaios clínicos randomizados que compararam antidepressivos com placebo ou com um controle terapêutico alternativo para parar de fumar. Para a metanálise, foram excluídos os estudos com menos de seis meses de seguimento.
Recompilação e análise de dados
Os dados foram extraídos em duplicata e referiram-se ao tipo de população do estudo, à natureza do tratamento medicamentoso, os desfechos, o método de randomização e a adesão ao tratamento. O principal desfecho, expresso em odds ratio (OR), foi a abstinência após pelo menos seis meses de seguimento em pacientes que eram tabagistas no início do estudo. Nós usamos a definição mais rigorosa de abstinência para cada estudo e, quando disponíveis, taxas validadas bioquimicamente. Quando apropriado, realizamos a metanálise com um modelo de efeitos fixos.
Resultados principais
Um estudo avaliou a moclobemida, um a sertralina, um a venlafaxina, dois a fluoxetina, cinco a nortriptilina e 20 a bupropiona. Dos estudos com a bupropiona, 18 tinham um grupo placebo, e desses dois avaliaram o uso a longo prazo para prevenir recaída. Nove dos estudos que envolveram a bupropiona foram publicados em texto integral. A nortriptilina (dados de cinco estudos, OR 2,80; IC 95%: 1.81 - 4.32) e a bupropiona (16 estudos, OR 1,97; IC 95%: 1.67 - 2.34) aumentaram a chance de parar de fumar. Em um ensaio clínico, a associação de bupropiona com adesivo de nicotina levou a taxas de deixar de fumar ligeiramente mais altas do que o adesivo isolado. Entretanto, esse resultado não foi reproduzido em outro estudo. Dois estudos com terapia prolongada com bupropiona para prevenir recaída após o indivíduo ter parado de fumar há pouco tempo não detectaram benefício a longo prazo.
Conclusões dos revisores
Os antidepressivos bupropiona e nortriptilina podem ajudar as pessoas a parar de fumar, mas os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ex. fluoxetina) não.

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O uso de tabaco e comorbidades psiquiátricas vem sendo um tema amplamente estudado nos últimos tempos e faz-se necessário a contribuição científica para encontrarmos resultados mais contundentes a este problema de saúde pública. No presente artigo, serão discutidas as associações do tabagismo com as comorbidades psiquiátricas. A hipótese do uso da nicotina como uma tentativa para alívio do desconforto psicológico nos transtornos mentais será explanada. E finalmente serão apresentadas contribuições sobre conhecimentos de comorbidades psiquiátricas nas intervenções clínicas no tratamento do tabagismo. A associação entre tabagismo e comorbidades psiquiátricas foi estudada através de uma revisão de literatura. Os achados indicam comorbidades psiquiátricas no tabagismo relacionadas à maioria dos transtornos mentais. No entanto, transtornos de humor, de ansiedade, esquizofrenia e substâncias psicoativas são citados como os mais comumente relacionados.(AU)

EPIDEMIOLOGIA DO TABAGISMO


Percentual de fumantes regulares de cigarros na população de estudo de 15 anos ou mais, por sexo e total, em 15 capitais brasileiras e DF, 2002-2003:


Sobre:
Palavra indígena maia.
• Sikar = fumaça.
• Nicotiniana Tabacum.
• 4.500 substâncias:
– Fase gasosa (60% fumaça): nitrogênio, gás carbônico, monóxido carbono, amônia, benzeno...
– Fase particulada: nicotina (dependência), alcatrão (composto mais de 40 substâncias cancerígenas), arsênio, níquel, resíduos de agrotóxicos, componentes radioativos (radio 226/ polônio 210/ chumbo 210).
Doença:
• Pediátrica: 90% iniciaram seu consumo antes dos 18 anos.
• Crônica;
• Transmissível: propaganda/ publicidade (60.000.000 de dólares em 1994).
• Contagiosa: fumante passivo.

Mundo:
• 1,1 bilhão de fumantes
• 4 milhões de mortes/ano
• (2020 = 10 milhões/morte.

Brasil:
• 1/3 da população adulta fuma (100 bilhões de cigarros/ano)
• 16,7 milhões homens,
• 11,2 milhões mulheres.
• 200 mil óbitos/ano.

Doenças Tabaco Relacionadas
Incidência das doenças:
• 85% das mortes DPOC.
• 30% das morte/câncer (90% de câncer de pulmão/todos os tipos de câncer)
• 25% das mortes/doença coronariana.

03 fatores de risco preveníveis para doença coronariana:
– Tabagismo;
– Hipertensão arterial;
– Alteração do colesterol.
• Tabagismo dobra possibilidade de doença cardíaca.
• Tabagismo + 1 fator = 4 vezes maior
• Tabagismo + 2 fatores = 8 vezes maior
Tabagismo é a maior causa isolada evitável de mortes precoces no mundo.

“Nicotina causa dependência, portanto nosso negócio é vender nicotina uma droga que causa dependência e é efetiva no alívio do stress”

• PRAZER: fumar durante ou após o café, refeições, bebidas.
• DEPENDÊNCIA: a incidência de dependência a nicotina é de 70-90% entre os fumantes regulares (80% dos tabagistas querem parar, mas só 3% conseguem parar a cada ano).
Cigarro tragado ® nicotina/pulmões ® corrente sangüínea ® cérebro (7-20 seg)
(nicotina libera uma série de substância que desencadearão a sensação de prazer (área ventral tegumentar)


Avaliação quantitativa da dependência:Teste de Fagerstrom

Quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro?(após 60 minutos= 0 ponto / primeiros 5 minutos = 03 pontos)
Você encontra dificuldades em evitar fumar em lugares proibidos?(sim 01ponto)
Qual o cigarro mais difícil de largar? (primeiro da manhã= 01 ponto).
Quantos cigarros você fuma por dia?
(<10 cigarros=" 0">30 = 03pontos).
Você fuma mais durante a manhã que no resto do dia ? ( sim = 01 ponto).
Você fuma doente ? (sim 01ponto).
Pontos: 0 – 4 Dependência leve.
5 – 7 Dependência moderada.
8 – 10 Dependência grave.


Como parar de fumar?
• Abordagem cognitivo comportamental
• Terapia medicamentosa

Abordagem Cognitivo Comportamental
Mudanças de crenças e comportamentos que levam um individuo a lidar com uma determinada situação (aprender a lidar com determinadas situações e não voltar a fumar).

• Perguntar= fuma? Quanto tempo? Quantos cigarros? Quer parar? Já tentou?
• Avaliar = grau de dependência (teste de Fagerstrom).
• Aconselhar (riscos de curto/longo prazo).
• Preparar (plano de ação / cortar “gatilhos”).
• Acompanhar (primeiras semanas são fundamentais síndrome de abstinência).

Terapia Medicamentosa
Nicotínicos (terapia reposição nicotina adesivo, goma de mascar, inalador e aerossol).
Não nicotínicos (bupropiona, nortriptilina e clonidina).
• Quem deve usar?
1 - Fumantes pesados (>20cg/dia).
2 - Fumantes que fumam 1 cigarro até 30 minutos após acordar.
3 - Fumantes com teste de Fagerstrom > 05.
4 - Fumantes que já tentaram abodagem cognitiva.

• Apresentações: Adesivo nicotina (21 mg, 14 mg e 07 mg). Goma de mascar (02 mg). Bupropiona (cp = 150 mg).
• Posologia.
• Contra indicações:
Reposição de nicotina = ulcera péptica, 15 dias após IAM, gestação e amamentação.
Bupropiona = convulsão, epilepsia, alcoolistas, benzodiazepínicos, tumor SNC, bulimia, anorexia nervosa e uso inibidor MAO.

PESQUISA DO ANVISA

Brasília, 20 de maio de 2005 - 16h10
Anvisa apóia ações do Dia Mundial Sem Tabaco

Com base em sua missão de proteger e promover a saúde da população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abre espaço para a divulgação da “
Moção de apoio às Ações de Controle do Tabagismo”, coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Dentro das atividades planejadas na comemoração do Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), o Inca está colhendo, até o dia 24 (terça-feira), assinaturas eletrônicas de profissionais de saúde. O documento será entregue ao ministro da Saúde, Humberto Costa, no dia 31.
Os Estados membros da
Organização Mundial da Saúde (OMS) criaram o Dia Mundial sem Tabaco em 1987, para atrair a atenção do mundo sobre a epidemia do tabagismo e sobre as doenças e mortes evitáveis a ela relacionadas. Anualmente, a OMS articula em todo o mundo a comemoração da data, definindo um tema a ser abordado pelos 192 países membros.
Este ano, o tema proposto é “Profissionais de Saúde no Controle do Tabaco”. O objetivo é mobilizar os profissionais para que fortaleçam a sua participação social no controle do tabagismo, que, anualmente, é responsável por cerca de cinco milhões de mortes em todo o mundo, 200 mil só no Brasil.
Mais informações podem ser obtidas no site do
Inca.
As Informações são da Assessoria de Imprensa da Anvisa


http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/200505_2.htm